quinta-feira, 26 de julho de 2012

Childhood

A infância que tanto faz falta, fazer asneiras sem sentir culpa, sorrir e chorar por tudo e por nada, cair a andar de bicicleta, comer doces a toda a hora, "pastelar" quando a comida não agrada, brincar sem limites, aprender a nadar, fazer castelos na areia, aprender a ler e a escrever, brigar e refilar sem medo das consequências nem de levar uns açoites. Ser o centro das atenções do mundo, porque é fofinha e engraçada a criança. 
Ser o que se quiser, astronauta, cabeleireira, jogar na selecção, ser médico(a) ou professor(a), ser palhaço ou brincar aos pais e às mães. Construir casas com legos, viver no mundo encantado das barbies, fazer corridas de carros ou jogar ao "guelas", ficar na rua a correr e saltar até a mãe chamar "para a mesa"! Saudades de chatear os adultos porque se quer aquele brinquedo fantástico-único-espectacular-mais importante que tudo, e passados três dias nem saber onde ele está. De desarrumar tudo, que alguém há-de arrumar por nós. Passar as manhãs a ver os desenhos animados, a Carrinha Mágica, o Recreio, o Dragon Ball, sei lá. De fazer circuitos com almofadas na sala da avó. De jogar à bola. É só saudades.
Porque a saudade é uma coisa tão difícil de explicar e o tempo não volta atrás. 

A infância que me faz falta.

Sem comentários:

Enviar um comentário