quinta-feira, 26 de julho de 2012

Childhood

A infância que tanto faz falta, fazer asneiras sem sentir culpa, sorrir e chorar por tudo e por nada, cair a andar de bicicleta, comer doces a toda a hora, "pastelar" quando a comida não agrada, brincar sem limites, aprender a nadar, fazer castelos na areia, aprender a ler e a escrever, brigar e refilar sem medo das consequências nem de levar uns açoites. Ser o centro das atenções do mundo, porque é fofinha e engraçada a criança. 
Ser o que se quiser, astronauta, cabeleireira, jogar na selecção, ser médico(a) ou professor(a), ser palhaço ou brincar aos pais e às mães. Construir casas com legos, viver no mundo encantado das barbies, fazer corridas de carros ou jogar ao "guelas", ficar na rua a correr e saltar até a mãe chamar "para a mesa"! Saudades de chatear os adultos porque se quer aquele brinquedo fantástico-único-espectacular-mais importante que tudo, e passados três dias nem saber onde ele está. De desarrumar tudo, que alguém há-de arrumar por nós. Passar as manhãs a ver os desenhos animados, a Carrinha Mágica, o Recreio, o Dragon Ball, sei lá. De fazer circuitos com almofadas na sala da avó. De jogar à bola. É só saudades.
Porque a saudade é uma coisa tão difícil de explicar e o tempo não volta atrás. 

A infância que me faz falta.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Pensar a felicidade

É interessante pensar sobre a felicidade. A felicidade é uma escolha? Querem-nos sempre felizes, quando somos seres naturalmente insatisfeitos. Um sorriso na cara, que só disfarça. Mas afinal onde reside a felicidade?
Às vezes reside quando se está sofá, na rotina diária, na secretária, no gelado que se saboreia, no sorriso que se emana, no olhar sobre o mundo, nas crianças e nos mais velhos, às vezes reside num abraço, num livro ou num filme, num copo com os amigos, naquela música que se ouve repetidamente. Às vezes reside no pequeno-almoço, no lavar os dentes, no dinheiro ou na falta dele, no estar só ou acompanhado, na esplanada ou no quiosque. Lá fora ou cá dentro, de nós... nos pensamentos e sonhos.
Na verdade reside em momentos. Ninguém é sempre feliz, é contra-natura. Mas há sempre alguém que nos faz feliz, algo que nos sorri na lembrança, algo de bom que vive connosco na memória. A felicidade é um conjunto de momentos.
E o melhor de tudo é quando se gosta de ver os outros felizes, ahh, isso sim, é saber ser feliz e deixar que os outros o sejam.

: )


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Roadtrip.

Parque Natural do
Sudoeste Alentejano
Uma estrada alcatroada pelo homem. Um sinal de trânsito inventado pelo homem. Uma intervenção estética feita pelo homem. Uma paisagem natural belíssima. Um amor. Uma viagem, muitas paragens. Um sorriso bem aberto. Um registo fotográfico e uma vida, tão simples.