quarta-feira, 27 de junho de 2012

Coimbra

Dizem que tens um encanto especial na hora da partida, pois bem és apaixonante, Coimbra.
Pelo teu cheiro a história que se confunde com a memória académica,
Pela luz que emanas ao fim do dia naquelas esplanadas repletas de estudantes.
Eu admito, apaixonei-me.
Quem por aqui passa acredita que é tudo uma questão de tradição e respeito pela hierarquia de cursos,
Pois eu acredito que mais que isso, Coimbra é uma cidade que seduz qualquer um na hora da chegada e deixa saudade na hora de partida, nas frases cliché.
Desde o rio, ao jardim que aí criaste, à zona histórica da cidade, a Baixa, subindo aos pólos universitários, a Zona Alta, os arcos medievais e as ruas estreitas trazem-nos memórias de cruzamentos culturais.
Toda tu és história. Não és só a história de amor de Pedro e Inês, nem de reis e rainhas que por aqui passaram, não és só a história da arte dramática que fomentas, tu és a história em si, o centro de um país que todos os dias se perde um bocadinho.
Onde nos tornámos portugueses e burgueses, onde nos tornámos nós, onde choramos na Quinta das Lágrimas e procuramos beber mais conhecimento.
Obrigada Coimbra, pela tua cultura e amor no Mondego.
Coimbra

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Agradar toda a gente

No decorrer dos dias, dá que pensar o porquê de agradar toda a gente. 
Para poder dançar no escuro sem que a alma se sinta perdida por ter cometido um erro? 
Para pode respirar bem fundo e não sentir uma culpa ridicularizada?
Para fazer os outros felizes, para sorrir forçadamente aceitando que foi a atitude socialmente correcta?


Pois bem, mas porquê agradar toda a gente? 
A resposta é o que nos move, o reconhecimento.
E antes demais procuremos ser felizes, falhando, diariamente e ainda melhor.

SM

sábado, 23 de junho de 2012

Factos


Todas as realidades, todas as pessoas, todos os acontecimentos são de facto interessantes, umas por um motivo outras por outro. Mas de facto tudo à volta interessa, tudo à volta nos ensina que há mais e menos verdades, que cada um age de acordo com os seus objectivos e, as suas escolhas, são meramente egoístas. É assim que os humanos são, baseados na felicidade utópica e inalcansável, de facto. São factos o que vemos com os próprios olhos e não queremos ver, sendo cada um de nós mais ou menos faccioso. De facto, intriga-me o porquê de isto e daquilo, de tudo e de nada, neste tão pouco tempo de vida que tenho. Tudo é facto.

Making facts dance
Ben Yagoda