Hoje, dizem eles, é o dia mundial das massas. Que massada.
É inexorável o prazer que dá comer massa.
Massa com isto, massa com aquilo, massa aqui, massa acolá.
Se pudesse comia todos os dias massa, dizem eles.
Há massas assim e assado.
Que massada.
A mim apetecia-me esta massa
Ingredientes:
1/2 pacote de esparguete
1 embalagem de camarões congelados
Azeite q.b.
1/2 Cebola
4 dentes de alho
Salsa q.b.
1 Tomate
Polpa de Tomate
1 pitada de sal
Modo de Preparação:
Colocar água a ferver numa panela, coloque uma pitada de sal e junte o esparguete, deixando-o coser cerca de 8-10 min, para que este fique al dente.
Numa frigideira, picar a cebola e o alho, juntar o azeite e deixar refogar. Em seguida colocar os camarões e uma pitada de sal, cozinhando-os até ficarem bem "laranjinhas".
Juntar os esparguete ao preparado dos camarões, envolvendo-os lentamente com polpa de tomate. Desligar o lume e juntar o tomate cortado aos bocados e a salsa, permitindo uma conjugação de aromas e sabores perfeitos.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
melancolia de outono
o Outono traz-nos sempre melancolia, traz-nos saudades do Verão, saudades de outros tempos, traz-nos recordações, dificuldade em levantar da cama, vontade de chá, bolos, filmes e mantas.
também nos traz o frio que aquece os pensamentos.
traz-nos revolta com a chuva que cai e leva-nos a perguntar: porquê eu?
sente-se a falta da inocência que (nunca) tivemos.
percebe-se que as decisões tomadas são a nossa melhor ferramenta de auto-descoberta.
que não é preciso fazer apenas o que o mundo quer, é preciso fazer o que nos faz sentir mais gente.
é preciso perceber que as oportunidades se multiplicam à medida que vão sendo agarradas.
que o passado nos amadurece e nos aquece como o cheiro a castanhas assadas na rua.
admitindo que cada um sabe de si hoje.
hoje crescidos, só queremos voltar a dias felizes, como quando éramos petizes.
hoje, sinto-me assim na melancolia de um dia de Outono.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Do fundo da infância
Fica comigo. Daqui a nada é noite e as noites custam, a mim custam, sobretudo quando os candeeiros da rua se acendem e as árvores e os prédios fronteiros logo diferentes, quase ninguém na rua, um miúdo com um cão lá ao fundo, uma tristeza parada na tonalidade do silêncio, estes móveis e estes retratos que não me ligam nenhuma, os teus passos na escada, tu no passeio: nem vou à janela olhar, não quero olhar. Fica comigo só mais um bocadinho, dez minutos, meia hora, sei lá, o tempo inteiro. Mesmo que não fales. Mesmo que leias a revista do jornal. Mesmo que não me toques. Mesmo como se eu não existisse. Há alturas, imagina, em que penso que não existo e depois vem a aflição, o medo, o meu pulso tão rápido, a voz da minha mãe, do fundo da infância.
António Lobo Antunes, 2012
Se o afecto fosse presente não seria valorizada a sua ausência, nem seriamos melhores e compreensivos com o mundo.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
pequenos prazeres.
Um dos pequenos prazeres da (minha) vida.
É fazer gostar. É adoçar o dia. É criar. É amar.
Cozinhar é um modo de amar os outros.
É fazer gostar. É adoçar o dia. É criar. É amar.
Cozinhar é um modo de amar os outros.
Mia Couto, in O Fio de Missangas
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Com amor e com verdade.
Sempre a presentear-nos com recados matinais, obrigada Nicola!
Os apaixonados não vivem um sem o outro.
Os apaixonados pensam a mesma coisa ao mesmo tempo.
Aii...com amor e com verdade.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Vulgaridades
As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
E outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
(...)
(Mariza - Chuva)
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