quarta-feira, 27 de junho de 2012

Coimbra

Dizem que tens um encanto especial na hora da partida, pois bem és apaixonante, Coimbra.
Pelo teu cheiro a história que se confunde com a memória académica,
Pela luz que emanas ao fim do dia naquelas esplanadas repletas de estudantes.
Eu admito, apaixonei-me.
Quem por aqui passa acredita que é tudo uma questão de tradição e respeito pela hierarquia de cursos,
Pois eu acredito que mais que isso, Coimbra é uma cidade que seduz qualquer um na hora da chegada e deixa saudade na hora de partida, nas frases cliché.
Desde o rio, ao jardim que aí criaste, à zona histórica da cidade, a Baixa, subindo aos pólos universitários, a Zona Alta, os arcos medievais e as ruas estreitas trazem-nos memórias de cruzamentos culturais.
Toda tu és história. Não és só a história de amor de Pedro e Inês, nem de reis e rainhas que por aqui passaram, não és só a história da arte dramática que fomentas, tu és a história em si, o centro de um país que todos os dias se perde um bocadinho.
Onde nos tornámos portugueses e burgueses, onde nos tornámos nós, onde choramos na Quinta das Lágrimas e procuramos beber mais conhecimento.
Obrigada Coimbra, pela tua cultura e amor no Mondego.
Coimbra

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