Talvez este mundo capitalista esteja a cair em desuso, onde os mais que tudo se vêem à rasca e os mais que nada se aliam às boas práticas sociais. E eis que agora toda a minha gente pratica mutualidades e desembarca em solidariedades numa tentativa de resolução dos problemas existentes.
Se o futuro está numa economia mais próxima da sociedade, este será um caminho longo e árduo na sombra das fraudes fiscais e branqueamento de capitais que dormem conosco, porque a procura de ganhos sociais concretos, como a do nosso amigo do microcrédito, parece incessante.
Uma das tendências organizacionais é sem dúvida a procura de estímulos de cooperação entre os cidadãos e a sua sobrevivência no meio da concorrência, mas será isto tangível? Talvez, talvez a inovação esteja no empreendedorismo social, como partilha a nossa OCDE.
O presente, a sociedade de informação como lhe chamam, não é mais do que o bombardeamento diário de dizeres e contradições que nos fazem duvidar do que será a realidade que vemos com os nossos próprios olhos.
No meio disto tudo, é bom que tenhamos a consciência de que não há almoços grátis, de que ninguém dá nada a ninguém, como em bom tom nos recorda Friedman, que mais cedo ou mais tarde vão-nos cobrar essas borlas.
Assim sendo, acredito que caminhamos com passos pequeninos para melhores práticas sociais, para melhores soluções do que o veneno capitalista mas mesmo assim... não sejamos ingénuos!
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